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Mais Abraços // Terça-feira 4 Janeiro, 2022 // #gravidez, #iodo, #cerebral, #desenvolvimento, #bebe
Quando Caryn estava grávida de cinco meses, seu médico detectou que ela tinha falta de iodo e, a princípio, ela se preocupou muito. Ela tinha se esforçado para se manter em forma e estar saudável durante a gestação e estava tomando alguns suplementos. Como poderia ter acontecido isso?
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Os exames tinham demonstrado que ela apresentava deficiência moderada de iodo, assim como 50% das mulheres grávidas na Austrália. Essa deficiência deve causar preocupação? Como pode ser tratada?
Durante a gravidez, as necessidades de hormônio tireoidiano aumentam em 50% com relação aos níveis habituais. A falta de iodo durante a gravidez pode ter impacto significativo no desenvolvimento cerebral dos bebês, tanto no útero quanto depois de nascer.
Além disso, as crianças pequenas podem experimentar problemas de desenvolvimento e de aprendizado devido à deficiência de iodo. Se a deficiência for severa, a criança poderá apresentar uma condição conhecida como distúrbio por deficiência de iodo (DDI). No mundo todo, esse distúrbio é a causa mais comum de deficiência mental previsível e dano cerebral. Depois que o dano aparece, é irreversível.
O iodo é utilizado pela glândula tireoide para produzir o hormônio tireoidiano, um dos hormônios que impulsionam nosso metabolismo. Sem o iodo necessário, a mãe e o bebê não produzem hormônio tireoidiano suficiente para suprir as necessidades do cérebro. Durante a gravidez, a insuficiência tireoidiana, ou hipotireoidismo, aumenta as chances de aborto espontâneo, parto prematuro e dano neurológico do feto.
“As mulheres grávidas na Austrália estão ingerindo diariamente a metade do iodo necessário. Isso é preocupante porque há um potencial muito grave de efeitos adversos e de dano cerebral na próxima geração de crianças nascidas nesse país”, afirma o professor Creswell Eastman, endocrinologista da Universidade de Sydney e assessor médico da Fundação da Tireoide.
Segundo Eastman, em populações em que a deficiência de iodo é severa, as pontuações do coeficiente intelectual (QI) das crianças diminuem entre 10 e 15 pontos, a audição é afetada e há tendência de aumento do transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).
“É bastante grave que pelo menos a metade dos bebês que nascem neste país corra o risco de sofrer algum tipo de deterioração intelectual como consequência da deficiência materna de iodo”, completa o especialista.
Devido às estatísticas preocupantes, que indicam que 50% das mulheres grávidas na Austrália têm deficiência de iodo, as grávidas precisam redobrar a atenção para a ingestão diária de iodo em sua dieta.
Você precisa de cerca de 200 a 400 microgramas de iodo por dia durante a gravidez (o que equivale a aproximadamente uma posta de salmão, um ovo e duas fatias de queijo amarelo).
Como no Brasil o iodo é adicionado ao sal de cozinha, o déficit dele nas mulheres brasileiras é menor do que em outros lugares do mundo. A necessidade de suplementação vai ser detectada durante os exames de pré-natal. Nunca se automedique.
- Beber entre 0,5 L e 1 L de leite por dia, em média;
- Incorporar na dieta alimentos ricos em iodo, como frutos do mar e algas marinhas.
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