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Mais Abraços // Quarta-feira 1 Dezembro, 2021 // #gravidez, #bebe, #coceira, #colestase, #colestase-gestacional, #figado
Colestase da gravidez ou colestase intra-hepática da gravidez é uma doença do fígado que acomete de 0,3% a 5,6% das mulheres grávidas, geralmente começando no segundo ou terceiro trimestre. É importante conhecer essa doença, pois ela pode apresentar riscos para a gestação.
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A colestase da gravidez é caracterizada por coceira no corpo e elevação sanguinea da concentração de ácidos biliares, que são substâncias que o fígado produz e libera no intestino normalmente – com isso, as toxinas que seriam liberadas acabam permanecendo mais tempo no órgão. Se não tratada, ela pode ocasionar parto prematuro e problemas respiratórios no bebê.
São vários os motivos que levam uma grávida a apresentar essa doença, como alteração genética na liberação desses ácidos biliares pelo fígado, hormônios reprodutivos, como estrógeno e progesterona, e alterações no sangue, como baixa concentração de selênio, zinco e vitamina D.
O sintoma principal é a coceira, variando de leve a muito forte, começando nas mãos e pés e se estendendo para todo o corpo, com piora à noite.
É comum que a mulher apresente marcas na pele causadas pelo ato de coçar. Os exames de sangue mostram aumento da concentração dos ácidos biliares e podem ter discretas alterações nos que avaliam o fígado; a função do órgão, contudo, se mantém.
O diagnóstico é baseado no sintoma de coceira associado à elevação dos níveis de ácidos biliares totais (> 10 μmol/L) no sangue e na exclusão de outras situações que podem ser semelhantes.
O tratamento está indicado para reduzir os sintomas na mãe e as complicações no feto. Consiste no uso do ácido ursodesoxicólico e na programação do parto, de acordo com a idade gestacional, a intensidade da coceira e a gravidade da colestase avaliada pelos níveis de ácidos biliares no sangue.
A coceira geralmente se resolve em poucos dias após o parto. Recomenda-se monitorar os exames do fígado por duas a quatro semanas depois da gravidez. É importante ter em mente que existe risco de recorrência da colestase da gravidez em futuras gestações.
Fonte: Sociedade Brasileira de Hepatologia
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