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Mais Abraços // Quarta-feira 1 Dezembro, 2021 // #parto, #sinais, #contracoes, #dores, #bolsa
O principal sinal do trabalho de parto é o início das contrações doloridas e regulares. Mas é bom destacar que as primeiras contrações se assemelham a uma cólica na gravidez ou uma dor que se inicia nas costas.
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“As contrações ritmadas, a cada 3 ou 5 minutos, e a ruptura da placenta são os principais sinais do trabalho de parto”, explica a ginecologista, obstetra e especialista em reprodução humana Karen Rocha De Pauw. Em 90% das gestações, as mulheres dão à luz em 24 horas após a ruptura da bolsa.
Para algumas mulheres, a perda do tampão mucoso ou rolhão mucoso também pode ser um indicativo do trabalho de parto. O tampão é uma espécie de gelatina que fecha o colo do útero, tendo como principal função proteger o bebê do risco de infecções. Mas a obstetra faz um alerta sobre ele. “O tampão mucoso pode ser perdido até 1 mês antes do parto, por isso não é um sinal 100% confiável”, explica.
Karen conta que costuma dizer às pacientes que elas terão dois ou três alarmes falsos antes do trabalho de parto propriamente dito. “É normal isso acontecer. Na dúvida, é melhor ir para o hospital do que ficar com a pulga atrás da orelha”, diz ela.
Segundo a médica, o trabalho de parto tem quatro fases. A primeira fase é chamada de dilatação e é nela que a mulher começa a ter as contrações que “empurram” o bebê para que ele desça pelo canal vaginal.
Essas contrações – quando ritmadas – durarão de 30 a 40 segundos e se parecerão com uma cólica renal ou uma dor de barriga forte, que começa nas costas e termina na parte da frente do corpo.
Para a maioria das mulheres, a primeira etapa do parto é a mais longa e, consequentemente, a mais difícil devido às contrações do útero para a dilatação do colo uterino – músculo entre o útero e a vagina. É necessário que ele se dilate pelo menos 10 centímetros para que o bebê possa sair.
“Essa fase é aquela em que a mulher atinge a dilatação total e o bebê entra na bacia da mulher para descer pelo canal vaginal”, explica Karen.
Nesta fase, o bebê já nasceu, as contrações continuam, mas com bem menos intensidade, para que a placenta seja expelida. Esse momento dura de cinco a dez minutos.
Esta última fase é definida como a primeira hora após a saída da placenta. Trata-se de um momento de observação da mãe pela equipe médica para evitar hemorragias. Depois desse período, o útero já está bem contraído.
Segundo a obstetra, a duração do trabalho de parto varia muito de mulher para mulher, podendo ficar entre 2 e 24 horas. “Mas, se o primeiro filho nasceu de parto normal, o segundo terá um trabalho de parto bem mais rápido. E por quê? Porque seu útero já sabe o que fazer, o colo sabe que tem de dilatar”, afirma.
Durante o parto, o médico vai monitorar a resposta do bebê por meio do ritmo cardíaco. Isso é possível com um instrumento especial chamado estetoscópio de Pinard ou usando uma faixa presa no abdome da mulher. O acessório fica conectado a um monitor fetal eletrônico (EFM), que monitora o ritmo cardíaco do bebê.
Para algumas mulheres, em especial as que se movem mais durante o parto, a faixa do monitor fetal é incômoda. Por essa razão, os médicos a utilizam por um período determinado, por exemplo 30 minutos, a não ser que existam claras preocupações quanto à reação do bebê ao parto.
*A especialista consultada nesta matéria foi ouvida como fontes jornalísticas, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.
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