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Mais Abraços // Terça-feira 20 Setembro, 2022 // #pais, #filhos, #emocoes, #cuidados
Se você tem filhos, é muito provável que já tenha passado pela ansiedade de separação. O termo, especificamente, não fala sobre as mães que voltam ao trabalho e não conseguem lidar com a saudade. Esse é também um problema, mas de outra natureza e nomenclatura. Aqui, vamos falar sobre a angústia da criança que, com poucos meses de idade, ainda não sabe que é um ser único, separado de sua mãe, e, ao se ver sem ela, demonstra desespero e chora.
Esta, que é uma crise quase que existencial dos pequenos, é comum — vale lembrar que mesmo nós, nessa idade, também sofremos com a ansiedade de separação. E não há uma regra exata que definirá em quanto tempo ela vai passar, pois há crianças que podem estender essa angústia até 18 ou 24 meses.
Por que acontece?
Segundo a literatura da psicologia e da psicanálise, o bebê leva um tempo para entender que seu corpo não é o mesmo que o de sua mãe. É nessa fase, conhecida na psicanálise como “o estágio do espelho”, que a criança pode sorrir ao se contemplar com seu próprio reflexo, morder seus pezinhos e ir entendendo que é uma unidade só.
Com toda essa descoberta, vem também a angústia de separação: se eu não sou parte indivisível dessa mãe, então ela pode ir embora a qualquer momento. E por isso o choro e o desespero ao menor sinal de ausência dessa tutora.
Para aliviar esse momento — pois não lidar com ele é impossível, visto que é parte do desenvolvimento humano —, há algumas dicas importantes da pediatra Luciana Herrero em vídeo para seu canal no Youtube:
Para a pediatra Rosanna Nejedlo, em vídeo para o canal SPRS, ter um objeto de suporte pode ser positivo também. É preciso que ele seja pequeno e maleável, esteja sempre com a criança e, de preferência, mais usado, até mesmo com o seu cheiro. Um bichinho de pelúcia, por exemplo, pode ser usado de madrugada em um momento em que o bebê chorar e o tutor for acalmá-lo e abraçá-lo. O objeto pode estar entre os dois, durante esse abraço, e depois ficar no berço dessa criança.
Vencer a angústia de separação é um dos grandes desafios da parentalidade, sobretudo porque as mães e os pais sofrem juntos. Portanto, uma última dica, essa voltada para você, que é um dos responsáveis pela criança, é estar atento a sua própria saúde mental. Ter um ou uma terapeuta que acompanhe você nos primeiros anos de seu filho pode ser benéfico para todas as partes.
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