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A cólica do bebê é uma situação clínica comum nos primeiros meses de vida. Apesar de incomodar a criança e assustar pais e mães, ela geralmente tem evolução benigna e costuma se resolver em três ou quatro meses de idade.
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A cólica costuma aparecer sempre no mesmo horário, em dias consecutivos. Segundo a pediatra Silvana Nader, membro do Departamento Científico de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), sua causa é desconhecida, mas existem várias hipóteses.
“Pode ser em razão de uma imaturidade intestinal, que provoca uma hipersensibilidade nas primeiras semanas de vida. Outra possibilidade é o excesso de ar –engolido enquanto a criança mama– no sistema gastrintestinal. Até mesmo a ansiedade da mãe pode ser a origem do problema”, afirma Silvana.
Alergia alimentar
Ainda de acordo com a pediatra, quando a evolução do quadro é considerada desfavorável, o médico que acompanha o bebê poderá ter de investigar mais a fundo.
Em alguns casos, a cólica pode ser resultado de uma hipersensibilidade ou alergia alimentar. “A mais comum entre as alergias é a alergia à proteína do leite de vaca.
O pediatra juntamente com mãe, pai ou outros cuidadores deve avaliar para excluir problemas que podem e devem ser abordados”, completa a especialista.
Silvana destaca a importância de a família ter o apoio do médico que acompanha a criança nas situações mais persistentes. “Os pais devem ser tranquilizados quanto ao caráter benigno e autolimitado de grande parte dos casos.”
Como lidar com a cólica do bebê
A especialista também dá indicações de como lidar com um bebê com crise de cólica. “Pegar no colo, deixar a barriga da criança em contato direto com a barriga da mãe ou aconchegá-la em uma manta são algumas das possibilidades. O pai ou a mãe também podem flexionar as pernas do bebê sobre sua barriga. A massagem costuma ajudar a aliviar o desconforto”, explica.
A pediatra ainda destaca a importância de estabelecer uma rotina de atividades –banho, soneca, passeio– com o filho, o que pode ajudar a acalmá-lo.
Por fim, ela faz um alerta: “Os pais não devem utilizar chás ou usar medicamentos sem a orientação do pediatra da criança”.
*A especialista consultada nesta matéria foi ouvida como fonte jornalística, não se utilizando do espaço para a promoção de qualquer produto ou marca.