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Perca o medo da pré-eclâmpsia
Pré-eclâmpsia é uma síndrome específica da gravidez, que consiste basicamente no aparecimento de hipertensão arterial depois da 20ª semana da gravidez e que afeta, pelo menos, 8,5% das mulheres (americanpregancy.org). Esta condição está caracterizada pela pressão arterial alta e sinais de danos em outro sistema de órgãos, mais frequentemente o fígado e os rins.
Esta complicação é um tema sério, já que pode desencadear complicações graves, inclusive mortais, tanto para você como para o seu bebê. Por isso, é muito importante que você esteja bem informada sobre o que é, quais são os sintomas, como tratá-la e como preveni-la. Não se recomenda tomar nenhum medicamento, vitamina ou suplemento sem antes consultar o seu médico.
Dados sobre a pré-eclâmpsia |
Também é denominada toxemia ou hipertensão na gravidez |
Manifesta-se durante a 20ª semana de gravidez |
A pre-eclâmpsia causa 15% dos nascimentos prematuros nos países industrializados |
Afeta 7% das mulheres grávidas |
Sobre os sintomas você deve saber que, às vezes, a pré-eclâmpsia é silenciosa. Monitorar a sua pressão com frequência será fundamental para notar qualquer sinal de alerta. Além disso, existem outros sintomas aos quais você deve prestar atenção, como:
- Excesso de proteínas na urina ou outros sinais de problemas renais, que são detectados com exames médicos.
- Dores de cabeça intensas.
- Mudanças na visão, entre eles, a perda temporal da visão, visão embaçada ou sensibilidade à luz.
- Dor na parte superior do abdômen, em geral, debaixo das costelas.
- Náuseas ou vômitos.
- Menos produção de urina.
- Níveis mais baixos de plaquetas no sangue.
- Função hepática alterada, que se identifica através de um exame de sangue.
- Dificuldade para respirar, causada pela presença de líquido nos pulmões.
Mas, quando é momento de ir ao médico? Observados os sintomas, você deve ir imediatamente ao seu médico. Entretanto, você deve estar em constante observação e fazer exames de rotina pertinentes.
As principais causas da pré-eclâmpsia estão relacionadas com o desenvolvimento deficiente dos vasos sanguíneos durante a gravidez, o qual limita a quantidade de sangue que pode fluir por eles. O que pode influenciar nesta formação anormal, compreende o seguinte:
- Um fluxo de sangue insuficiente para o útero.
- Dano nos vasos sanguíneos.
- Um problema no sistema imunológico.
- Determinados genes.
Uma vez que você sabe o que é e a pré-eclâmpsia e as causas desta complicação, existe uma maneira de preveni-la? Os pesquisadores continuam estudando formas de preveni-la, mas até agora não surgiram estratégias claras. Comer menos sal, mudar as suas atividades, restringir calorias ou consumir alho ou óleo de peixe, não reduz o risco. Também não foi demonstrado que um aumento na ingestão de vitaminas C e E seja benéfico.
Em certos casos, o risco de ter pré-eclâmpsia pode ser reduzido com:
Aspirina em doses baixas
Se você tem certos fatores de risco, que incluem antecedentes de pré-eclâmpsia, gravidez múltipla, pressão arterial alta crônica, doença renal, diabete ou doença autoimune, o médico pode recomendar uma dose diária baixa de aspirina (81 miligramas) a partir da 12ª semana de gravidez.
Suplementos de cálcio
Em algumas populações, as mulheres que têm deficiência de cálcio antes da gravidez e que não obtêm suficiente cálcio durante a gravidez através das suas dietas, poderiam se beneficiar dos suplementos de cálcio para prevenir a pré-eclâmpsia.
Cuide-se e cuide do seu bebê, com atendimento pré-natal precoce e periódico. Se a pré-eclâmpsia for detectada a tempo você e o seu médico podem trabalhar juntos para prevenir complicações e tomar as melhores decisões para você e o seu bebê.